O que é e como fazer a gestão correta do lixo industrial

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O estilo de vida moderno trouxe muitos benefícios. No entanto, também aumentou consideravelmente a produção de lixo seja nas casas ou nas indústrias.

Estamos cada vez mais conscientes acerca da necessidade da preservação ambiental, o que nos leva a trabalhar para encontrar soluções sustentáveis também para o descarte de resíduos.

Neste sentido, a gestão adequada dos resíduos industriais é de extrema importância para que o solo e as águas fluviais não sejam contaminados.

No artigo de hoje, explicamos um pouco mais sobre como funciona este processo.

Lixo industrial: Conheça os tipos e como deve ser feito o descarte correto

O lixo industrial pode ser definido como os resíduos criados pelos processos de produção nas indústrias.

Assim, a sua composição e outras características variam consoante o segmento industrial em questão.

Neste sentido, os resíduos das indústrias dos ramos metalúrgico, alimentício e químico são muito diferentes entre si.

Isto significa que cada um deles necessita de um tratamento específico para ser descartado da forma correta.

Por exemplo, numa indústria de alimentos, o que é rejeitado pode ser vendido para fábricas que produzem ração animal.

Já nas metalúrgicas, os restos de metais obtidos no final de diversos processos podem ser reciclados por empresas especializadas.

Para que o descarte seja feito de forma adequada, é importante conhecer a composição dos lixos e qual o seu potencial nível de contaminação.

1 – Lixos contaminantes e tóxicos

Alguns tipos de resíduos industriais são classificados como tóxicos e contaminantes. Como exemplos podemos mencionar os pesticidas, solventes e amianto.

Além de contaminar o meio ambiente, estes componentes podem causar sérios riscos à saúde de quem for exposto.

Por isso, devem passar por um tratamento específico e serem destinados a instalações próprias de descarte.

Os aterros industriais são opções nestes casos. Antes, o solo deve ser impermeabilizado com diversas camadas de proteção.

Assim, não há risco de vazamentos que possam provocar a sua contaminação e também da água.

Outra alternativa é a incineração, que é considerada o método mais eficiente para descartar resíduos corrosivos, reativos, tóxicos, inflamáveis ou patogénicos.

Os materiais são expostos a temperaturas muito elevadas, que variam de 900 °C a 1250 °C.

Isto permite que ocorra a quebra orgânica do resíduo, reduzindo o volume e o risco de contaminação do material.

2 – Lixos potencialmente contaminantes

Os tipos de resíduos potencialmente contaminantes podem ser perigosos para a saúde humana e também para o meio ambiente.

Por este motivo, recebem um tratamento específico, muitas vezes similar aos descartes considerados como tóxicos e contaminantes.

Alguns exemplos deste tipo de lixo são fibras de vidro e resíduos provenientes da limpeza de caldeiras.

3 – Lixos não contaminantes

Apesar de não serem classificados como tóxicos ou contaminantes, ou seja, não trazem riscos diretos à saúde humana e ao meio ambiente, os lixos contaminantes também podem trazer prejuízos.

Isto porque muitos materiais desta categoria não se degradam facilmente quando são descartados no solo.

O seu acúmulo pode tornar-se problemático e causar danos à natureza. Mas, como ponto positivo, a maioria destes resíduos podem ser reciclados.

Alguns exemplos são restos de madeira, sucata de ferro e aço. Quando são destinados ao processo de reciclagem correto, estes materiais retornam à cadeia produtiva, evitando que mais lixo seja acumulado no meio ambiente.

É muito importante realizar o descarte correto do lixo industrial para evitar problemas ambientais. Conscientize-se e dê o tratamento adequado aos resíduos produzidos na sua fábrica!