Conheça as diferenças entre ferrugem, corrosão e oxidação de metais

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Sabia que há diferenças nos processos de oxidação, corrosão e ferrugem dos metais?

É importante saber quais são estas diferenças, de modo a tomar as medidas adequadas dependendo do caso.

Por isso, no artigo de hoje explicamos quais são as características de cada um destes processos.

Oxidação, ferrugem e corrosão: Conheça as diferenças e características de cada um dos processos

As ligas metálicas fazem parte de praticamente todos os setores da indústria, especialmente nos segmentos naval, automobilístico, aeronáutico e de construção civil.

Além disso, estas são matérias-primas para vários itens do quotidiano, como os eletrodomésticos, por exemplo.

Entender como ocorrem os processos de desgaste dos metais ajuda nos cuidados de preservação, aumentando a sua durabilidade.

De seguida, explicamos como identificar o tipo de reação que está a acontecer e de que forma evitar o desgaste.

1 – Oxidação

A oxidação de metais é um processo que se caracteriza pela perda de elétrons durante uma reação química.

Na prática, a oxidação é o primeiro sinal de desgaste dos metais. Quando eliminada logo no início, eliminam-se as chances de ferrugem e corrosão.

O primeiro passo para remover a oxidação, se ela já estiver presente no metal, é retirá-la de forma mecânica ou com ajuda de produtos químicos.

Depois, é necessário proteger novamente a superfície com um revestimento, como tinta, por exemplo, evitando que o metal tenha contacto direto com o oxigénio.

2 – Ferrugem

A ferrugem, por sua vez, é a oxidação do ferro que acontece resultado da proximidade de metais ferrosos com o oxigénio libertado pela água.

Em contacto com a humidade, o metal começa a apresentar uma camada vermelha e escamosa, que é o que conhecemos como ferrugem.

A ferrugem é muito prejudicial, e pode até mesmo inviabilizar o uso do metal por completo. Lembre-se que apenas ferro ou ligas de ferro sofrem esta reação.

Já a remoção da ferrugem pode ser feita de diversas formas.

As mais comuns são a forma mecânica (com lixamento ou jateamento) ou com a ajuda de soluções químicas.

3 – Corrosão

Já a corrosão é um ciclo de desgaste em que ocorre o maior desprendimento e deterioração do material.

Além da característica coloração vermelha, o metal começa a perder a sua superfície e é possível encontrar manchas e buracos.

No caso de estruturas pintadas, mas com a camada protetora danificada por impacto ou risco, o problema tende a espalhar-se sob tinta e o revestimento começa a estufar e a rachar.

Existem diferentes tipos de corrosão, que acontecem em condições específicas, conforme já abordado.

Percebida a corrosão, é possível evitar maiores danos através da remoção da parte atingida. A limpeza pode acontecer de forma mecânica com lixamento ou jateamento, ou com ajuda de produtos químicos.

Em seguida, é preciso proteger novamente a área atingida com um novo revestimento. Este pode ser feito com tinta, por exemplo, ou com a galvanização.

4 – A importância da prevenção

Sabia que pelo menos 30% da produção de aço no mundo é utilizada na reposição de estruturas, equipamentos e instalações metálicas deterioradas pela oxidação, corrosão e ferrugem?

Este dado deixa claro como é comum a ocorrência destas reações e a importância da manutenção preventiva e corretiva, evitando maiores prejuízos.

É preciso identificar as falhas na superfície o quanto antes e, logo de seguida, intervir, removendo a oxidação, corrosão ou ferrugem a tempo.

Assim, mantém-se a durabilidade do metal, bem como as suas propriedades de resistência, garantindo a segurança da estrutura.