Soldagem por resistência: Conheça os princípios deste processo

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Já alguma vez ouviu falar no processo de soldagem por resistência? Esta é uma ação muito comum na maioria das indústrias metalúrgicas.

Atualmente, a maior parte dos aços existentes são passíveis de ser soldados. Sendo assim, entre os principais podemos citar: aço, cobre, bronze, zinco e todo o tipo de metais leves.

Isto faz o processo de soldagem ser uma solução muito eficiente nos processos industriais.

Contudo, muitos ainda desconhecem o processo e mal sabem no que esta soldagem consiste. Por isso, decidimos elaborar este conteúdo, onde lhe explicamos os pormenores deste procedimento.

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A soldagem por resistência é aplicada na indústria para unir dois ou mais metais

Inicialmente, no processo de solda por resistência, é feita a aplicação de corrente elétrica através de diversos eletrodos.

Estes, por sua vez, exercem uma grande pressão sobre os materiais que estão a ser soldados.

Por essa razão, os metais presentes comportam-se como resistências elétricas. Sendo assim, estas somam-se às resistências dos materiais de base compostos pelos eletrodos.

Dessa forma, a soldagem por resistência recebe este nome, graças ao facto de o calor gerado surgir como resultado do aquecimento das resistências envolvidas no processo.

Afinal de contas, quando a corrente elétrica atravessa este conjunto de resistências, é possível obter-se calor como resultado da técnica. E, isso é explicado fisicamente de acordo com a Lei de Joule.

Quais são os tipos de sistemas de solda por resistência?

A modalidade de solda por resistência nada mais é do que um tipo de soldagem por pressão. Ou seja, as peças metálicas são ligadas entre si, sendo fundidas sob pressão.

Nesse sentido, temos os seguintes sistemas:

Soldagem por ponto – Neste método a corrente elétrica passa diretamente por um único botão no qual é formada a solda.

Solda por costura – Técnica na qual o calor gerado pela resistência do fluxo da corrente elétrica é combinado com pressão para produzir o efeito de costura na solda.

Soldagem por projeção – Trata-se de uma variação da soldagem por resistência. Ou seja, neste método, o fluxo de corrente elétrica é concentrado nos pontos de contacto dos metais.

Solda topo a topo – Na soldagem topo a topo, as duas superfícies de metal devem ter a mesma área. Só assim é possível ter em toda a secção a mesma densidade de corrente e o mesmo aquecimento para efetuar o processo.

Conheça as principais vantagens deste tipo de soldagem na indústria

Agora que já sabe como a solda por resistência funciona, bem como os seus sistemas disponíveis, chegou o momento de conhecer as suas principais vantagens.

Dessa forma, os benefícios que podemos citar são:

  • A energia é focada num único ponto. Isto garante um melhor acabamento visual na peça;
  • Possibilidade de automatizar todo o processo com facilidade;
  • Soldas realizadas com maior precisão e repetibilidade;
  • Velocidade no processo, pois este tipo de solda pode ser efetuado em poucos milissegundos;
  • Maior economia de material;
  • Fabrico de peças muito mais resistentes a ruturas;
  • Manutenção económica.

Por fim, a soldagem por resistência também oferece, tal como o próprio nome indica, uma maior resistência a vibrações de natureza mecânica.

Se feita de forma correta, esta também dispensa acabamento final nos materiais, pois trata-se de um procedimento que não produz salpicos ou escórias.