Já alguma vez ponderou como é feita a fundição de metais? Este processo exige muitos cuidados e atenção para ser bem-sucedido.
Ao longo dos anos foram criados vários métodos para responder às necessidades da indústria. Um dos principais motivos foi a melhoria e a precisão.
Continue a leitura e conheça os tipos mais utilizados atualmente e o que distingue cada um deles.
Fundição de metais: Os 4 tipos mais utilizados
Primeiramente, é fundamental explicar no que consiste a fundição. De forma simples, é o procedimento em que o metal, no estado líquido, é vazado para um molde para ganhar forma.
O processo da fundição pode ser caracterizado essencialmente por 8 passos:
1 – Criar o modelo: Construir o formato da peça a ser fundida;
2 – Criar o molde: Dispositivo em que é colocado o metal no estado líquido;
3 – Criar os machos: Servem para formar os vazios e furos da peça;
4 – Fusão: Etapa em que acontece a fusão;
5 – Vazamento: Enchimento do molde;
6 – Desmoldagem: Passado um determinado período de tempo retira-se o metal do molde;
7 – Rebarbação: Retirar os canais de alimentação que se formam durante o processo;
8 – Limpeza: É feita através de jatos abrasivos para eliminar as incrustações.
Agora sim vamos apresentar os tipos de fundição mais utilizados.
Fundição em Areia
É certamente o mais simples e mais usado. Para ser feito é necessário compactar uma mistura refratária plástica (areia de fundição).
Um dos motivos para ser tão utilizado é o facto de aumentar a resistência mecânica e a rigidez do molde para a fundição.
Permite ainda modelar peças de grandes dimensões e geometrias complexas. Devido ao corrugamento que fornece às peças tem uma alta qualidade de precisão dimensional e de acabamento superficial.
Outras vantagens desta fundição são o baixo custo, poder ser usado em grandes peças e conseguir moldar vários metais e ligas.
Fundição em Molde Permanente
Pode ser feita em partes permanentes e também em temporárias, sendo possível serem partidas depois da solidificação do metal. É importante que este molde tenha um ponto de fusão maior.
Tem um custo muito mais elevado, por este motivo este processo de fundição de metais é apenas usado para a produção de peças em série. Sendo que com um molde é possível produzir até 100 mil peças.
Outra desvantagem é o facto de não poder ser usado em metais com temperaturas muito altas.
Fundição de Precisão
Tal como o próprio nome indica, difere-se pela sua precisão. Portanto, é muito utilizada em peças extremamente detalhadas, como equipamentos médicos.
A flexibilidade, a reprodução de detalhes, as peças sem linhas e partição são outros pontos muito positivos desta fundição.
Porém, também tem algumas limitações, como por exemplo o limite de peso. Também é fundamental que todo o processo tenha um controlo rígido.
Só assim é possível garantir o resultado desejado.
Fundição por centrifugação
As peças cilíndricas e simétricas são as ideais para esta fundição de metais. O processo consiste em vazar o metal na forma líquida num molde em movimento de rotação.
Devido à força centrífuga o metal é forçado a entrar, preenchendo todas as pequenas secções e mantendo um bom contacto com o molde.
O que distingue este processo é a solidificação direcional, o bom acabamento superficial e a minimização dos sistemas canais. Outra grande vantagem é a possibilidade de ser utilizado em diversos tipos de metal.
O que achou destes tipos de fundição de metais? É sempre preciso ter muita atenção e cuidado em cada um deles para garantir que o resultado pretendido é alcançado.